O impacto da deficiência de magnésio na ovulação e na saúde seminal

Leonid Stepanov
Leonid Stepanov
Com base na experiência de Oluwatosin Tolulope Ajidahun, a deficiência de magnésio pode prejudicar tanto a ovulação quanto a qualidade dos espermatozoides.

Oluwatosin Tolulope Ajidahun destaca que o magnésio é um mineral essencial para a vida e, ainda assim, frequentemente esquecido quando o assunto é fertilidade. Ele participa de mais de 300 reações bioquímicas no corpo, desempenhando papéis fundamentais na produção hormonal, no metabolismo energético e na função muscular. Esses fatores estão diretamente ligados à ovulação nas mulheres e à qualidade dos espermatozoides nos homens, tornando o magnésio um aliado indispensável para quem deseja conceber.

O papel do magnésio na função reprodutiva

O magnésio influencia diretamente a síntese e a regulação de hormônios como estrogênio, progesterona e testosterona. Esses hormônios coordenam os ciclos menstruais, a maturação dos óvulos, a produção de espermatozoides e até a libido. Uma deficiência desse mineral pode desequilibrar todo o sistema hormonal, criando obstáculos para a concepção.

De acordo com Oluwatosin Tolulope Ajidahun, o magnésio também está envolvido na produção de ATP, a principal fonte de energia celular, fundamental para a motilidade dos espermatozoides e para a liberação adequada do óvulo durante a ovulação. Sem energia suficiente, os gametas não conseguem cumprir seu papel de forma eficaz.

Saiba com Oluwatosin Tolulope Ajidahun por que manter níveis adequados de magnésio é essencial para a saúde reprodutiva.
Saiba com Oluwatosin Tolulope Ajidahun por que manter níveis adequados de magnésio é essencial para a saúde reprodutiva.

Consequências da deficiência para a fertilidade feminina

Nas mulheres, a falta de magnésio pode gerar irregularidades no ciclo menstrual, redução na qualidade dos óvulos e maior predisposição a ciclos anovulatórios. O déficit também aumenta os níveis de hormônio do estresse (cortisol), que interfere na liberação de gonadotrofinas, hormônios-chave para a ovulação. Adicionalmente, baixos níveis de magnésio podem intensificar sintomas da síndrome pré-menstrual e aumentar o risco de resistência à insulina, fator associado à síndrome dos ovários policísticos (SOP).

Tosyn Lopes ressalta que, durante tratamentos de fertilidade, o magnésio exerce papel protetor contra inflamações e estresse oxidativo nos ovários. Mulheres com níveis adequados desse mineral tendem a apresentar melhores taxas de implantação embrionária, aumentando as chances de uma gestação saudável.

Impactos da carência para a fertilidade masculina

Nos homens, a deficiência de magnésio está associada à queda na produção de testosterona, diminuição da contagem espermática e aumento da fragmentação do DNA dos gametas. A baixa motilidade espermática, muitas vezes relacionada à carência desse mineral, dificulta que os espermatozoides alcancem e fecundem o óvulo.

Segundo Tosyn Lopes, o magnésio também protege as células reprodutivas contra o estresse oxidativo, um dos principais responsáveis por danos genéticos e má qualidade seminal. Essa função antioxidante é particularmente relevante para homens expostos à poluição, tabagismo ou dietas pobres em nutrientes.

Fontes alimentares e absorção adequada

O magnésio está presente em alimentos como folhas verdes escuras (espinafre, couve), oleaginosas (castanhas, amêndoas), sementes (abóbora, girassol), leguminosas e cereais integrais. Entretanto, dietas ricas em ultraprocessados e pobres em vegetais reduzem significativamente a ingestão diária desse mineral.

Oluwatosin Tolulope Ajidahun alerta que alguns fatores, como consumo excessivo de cafeína, álcool, uso prolongado de diuréticos e estresse crônico, aumentam a perda de magnésio pelo organismo. Por isso, mesmo quem mantém uma dieta razoável pode acabar com níveis abaixo do ideal.

Suplementação e cuidados médicos

A suplementação de magnésio pode ser recomendada quando há carência comprovada, mas deve sempre ser orientada por um profissional de saúde. A dose adequada varia conforme idade, sexo, estilo de vida e presença de condições clínicas associadas. Em alguns casos, a reposição é essencial para otimizar tratamentos de reprodução assistida, melhorando a qualidade dos óvulos e espermatozoides.

Tosyn Lopes frisa que o magnésio funciona como um “nutriente silencioso”: muitas vezes, sua deficiência não apresenta sintomas evidentes até que impactos significativos na fertilidade sejam percebidos. Por isso, incluir a dosagem desse mineral em exames de rotina pode prevenir problemas futuros.

Magnésio: um aliado no projeto de ter filhos

O cuidado com o magnésio é simples e eficaz. Uma dieta equilibrada, associada a hábitos saudáveis como hidratação adequada, sono regular e prática de atividade física, contribui para manter os níveis ideais do mineral. Esse cuidado não apenas favorece a fertilidade, mas também apoia a saúde geral, prevenindo doenças crônicas que indiretamente comprometem a capacidade de conceber.

Manter a atenção para esse nutriente é investir no equilíbrio hormonal, na qualidade dos gametas e nas condições ideais para a concepção. O magnésio, muitas vezes esquecido, pode ser a peça que falta para tornar a fertilidade mais saudável e eficaz.

Autor: Leonid Stepanov

As imagens divulgadas neste post foram fornecidas por Oluwatosin Tolulope Ajidahun, sendo este responsável legal pela autorização de uso da imagem de todas as pessoas nelas retratadas.

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