Inovação orientada a problemas reais significa olhar primeiro para a realidade, e só depois para a tecnologia disponível. Conforme informa o empresário Antônio Fernando Ribeiro Pereira, qualquer iniciativa que ignore o diagnóstico técnico está fadada a gerar sistemas sofisticados que não resolvem as dores do usuário, do gestor ou do cidadão. Quando governos e empresas começam analisando processos, gargalos e riscos, a inovação deixa de ser vitrine e passa a ser ferramenta concreta de melhoria de serviços e eficiência.
Esse olhar pragmático ganhou força em organizações como a Log Lab Inteligência Digital, que atua há mais de duas décadas no setor público. Veja tudo sobre esse assunto na leitura abaixo:
Inovação orientada a problemas reais: Diagnóstico técnico que revela o que realmente importa
Inovação orientada a problemas reais começa com um diagnóstico técnico rigoroso, capaz de separar percepções de fatos concretos. De acordo com Antônio Fernando Ribeiro Pereira, essa etapa exige entrevista com usuários, análise de fluxos, leitura de contratos e verificação de requisitos legais antes de qualquer decisão sobre tecnologia. O objetivo é entender onde estão os gargalos mais críticos, quais atividades geram retrabalho e quais riscos podem se transformar em passivos financeiros ou de imagem para a instituição.
Quando o diagnóstico é bem conduzido, muitas vezes se descobre que o problema não está apenas na falta de sistema, mas em processos mal desenhados, papéis pouco definidos ou integrações inexistentes entre bases de dados. Nesses casos, inovação orientada a problemas reais significa revisar rotinas, simplificar etapas e desenhar indicadores antes mesmo de iniciar o desenvolvimento de software. Assim, a tecnologia chega para acelerar o que já foi alinhado.
Processos, dados e desenho de solução
Inovação orientada a problemas reais prossegue, depois do diagnóstico, com o redesenho dos processos e a organização dos dados que vão sustentar a solução. Como ressalta Antônio Fernando Ribeiro Pereira, não faz sentido automatizar fluxos confusos ou alimentar sistemas com informações inconsistentes; isso apenas digitaliza o caos. A etapa de modelagem é o momento de definir responsáveis, regras de negócio, prioridades de atendimento e trilhas de auditoria, sempre em linguagem clara.

Com essa base, equipes de tecnologia conseguem dimensionar corretamente o escopo, planejar integrações, escolher arquiteturas escaláveis e estimar prazos de forma realista. Inovação orientada a problemas reais, nesse estágio, também implica dizer não a demandas paralelas que desviem o foco do objetivo central. Ao concentrar esforços no que gera maior valor público ou empresarial, evita-se o acúmulo de funcionalidades pouco usadas e reduz-se o risco de sistemas pesados.
Impacto social, medição e aprendizado contínuo
Inovação orientada a problemas reais só se consolida quando o impacto é medido, comunicado e utilizado como base para novos ciclos de melhoria. Na visão de Antônio Fernando Ribeiro Pereira, implementar um sistema sem acompanhar indicadores é como pilotar no escuro: não se sabe se filas diminuíram, se prazos foram cumpridos ou se a satisfação do cidadão aumentou. Por isso, dashboards, relatórios e trilhas de auditoria não são acessórios, mas componentes essenciais da estratégia de inovação.
Essas medições permitem identificar rapidamente onde o desenho da solução funciona bem e onde ajustes são necessários. Inovação orientada a problemas reais passa a operar em ciclos: diagnosticar, implementar, medir, corrigir e escalar, sempre com participação ativa de usuários e gestores. Assim, projetos deixam de ser eventos pontuais e se transformam em políticas permanentes de melhoria contínua, capazes de atravessar mandatos, absorver mudanças regulatórias e dialogar com novas tecnologias.
Inovação que resolve, e não complica
Em síntese, uma inovação orientada a problemas reais é um compromisso com a realidade concreta de quem usa e de quem gerencia serviços. Em vez de começar pela ferramenta da moda, parte-se do diagnóstico técnico, da análise de processos e da compreensão honesta das limitações institucionais. Para Antônio Fernando Ribeiro Pereira, essa postura reduz desperdícios, aumenta a confiança entre parceiros públicos e privados e cria um ambiente em que a tecnologia é percebida como aliada, não como fonte de frustração.
Autor: Leonid Stepanov
