Investimento no Tesouro Direto: Entenda tudo sobre com Marcelo Madureira Montroni 

Amanda Monte
Amanda Monte
Marcelo Madureira Montroni 

Segundo Marcelo Madureira Montroni, o Tesouro Direto é um programa de investimento em títulos públicos criado pelo governo brasileiro em 2002, que permite que pessoas físicas invistam em dívida pública por meio da internet. O objetivo principal é oferecer aos investidores uma alternativa segura e acessível para investir em renda fixa.

Os títulos públicos são emitidos pelo Tesouro Nacional, responsável pela gestão da dívida pública brasileira. Eles são considerados os investimentos mais seguros do país, já que o governo é o emissor e, por isso, tem a garantia do pagamento. Além disso, os títulos públicos têm uma rentabilidade superior à poupança e são uma boa opção para quem busca investimentos de baixo risco.

Como investir no Tesouro Direto

Marcelo Madureira Montroni explica que para investir no Tesouro Direto, é preciso ter uma conta em uma corretora de valores e se cadastrar no programa. É importante lembrar que a corretora será responsável por intermediar as transações entre o investidor e o Tesouro Nacional, cobrando uma taxa de administração pelo serviço.

Existem diferentes tipos de títulos públicos disponíveis no Tesouro Direto, cada um com características e rentabilidades específicas. Os principais são:

Tesouro Selic: é um título pós-fixado que acompanha a taxa básica de juros da economia (Selic). É considerado o título mais conservador do Tesouro Direto, já que apresenta pouca volatilidade e baixo risco de perda.

Tesouro IPCA: é um título que possui uma rentabilidade vinculada ao índice de inflação (IPCA), acrescida de uma taxa pré-fixada. É indicado para quem busca proteção contra a inflação e possui um horizonte de investimento mais longo.

Tesouro Prefixado: é um título com uma taxa de juros fixa, definida no momento da compra. É indicado para quem quer garantir uma rentabilidade pré-determinada com um horizonte de investimento de médio prazo.

Os investidores podem escolher o título mais adequado para o seu perfil de investimento e realizar a compra por meio da plataforma do Tesouro Direto. É possível investir a partir de R $30,00 e não há um limite máximo de investimento, diz Marcelo Madureira Montroni.

Vantagens do investimento no Tesouro Direto

O Tesouro Direto apresenta diversas vantagens para quem busca investimentos seguros e rentáveis:

  • Baixo risco: por serem emitidos pelo governo, os títulos públicos são considerados os investimentos mais seguros do país.
  • Rentabilidade atrativa: os títulos públicos apresentam rentabilidades superiores à poupança e outros investimentos de baixo risco.
  • Acesso fácil: o programa de investimento é acessível e permite que qualquer pessoa física invista em dívida pública pela internet.
  • Flexibilidade: os investidores podem escolher entre diferentes tipos de títulos públicos, conforme o seu perfil de investimento e objetivos financeiros.

Desvantagens do investimento no Tesouro Direto

  • Baixo retorno: em comparação com outras formas de investimento, como ações ou fundos imobiliários, o Tesouro Direto oferece retornos relativamente baixos. Isso se deve em parte ao fato de que é um investimento de baixo risco.
  • Impostos: sobre o rendimento do Tesouro Direto incidem impostos, como o Imposto de Renda, o que pode reduzir significativamente a rentabilidade do investimento.
  • Liquidez: o Tesouro Direto pode ser menos líquido do que outras opções de investimento. Embora seja possível resgatar os títulos antes do vencimento, isso pode resultar em perda de dinheiro, dependendo do momento em que ocorre o resgate.
  • Necessidade de conhecimento: investir no Tesouro Direto requer algum conhecimento sobre o mercado financeiro e sobre os diferentes tipos de títulos disponíveis. Isso pode representar uma barreira para alguns investidores.
  • Risco de inflação: o Tesouro Direto é considerado um investimento de baixo risco, mas ainda assim está sujeito à inflação. Se a inflação aumentar, os retornos do Tesouro Direto podem ser insuficientes para manter o poder de compra do investimento.
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