De acordo com Braulio Henrique Dias Viana, automação não é moda tecnológica, e sim disciplina de gestão a serviço de velocidade, qualidade e margem. Segundo as melhores práticas, o caminho começa pequeno e mensurável: identificar um processo crítico, simplificar o fluxo e pilotar melhorias com metas claras de tempo de ciclo e custo por transação. Se o objetivo é crescer com previsibilidade, continue a leitura.

Fundamentos: Automação como disciplina de gestão
O ponto de partida é redesenhar o trabalho, não apenas “robotizar” tarefas. Em consonância com a excelência operacional, simplifique o processo, elimine etapas sem valor e padronize regras antes de qualquer código. Além disso, garanta que cada automação tenha dono, objetivo de negócio e indicador de sucesso. A tecnologia vem para sustentar decisões melhores e liberar pessoas do repetitivo, permitindo foco no que move cliente e caixa. A automação eficaz une três pilares: clareza de problema, dados confiáveis e cadência de melhoria. Sem eles, a empresa apenas transfere ineficiências para um software mais rápido.
Prioridades de implantação: Começar pelo que gera ROI
Conforme práticas consolidadas, priorize rotinas de alto volume, baixa variação e regras estáveis, como conciliações, faturamento e cadastros. Defina metas objetivas para um piloto de duas a quatro semanas, compare o antes e o depois e só então escale. À vista de experiências de campo, como expõe Braulio Henrique Dias Viana, é preciso evitar “automatizar o desperdício”, priorizando primeiro a simplificação e a padronização para, só então, aplicar RPA, integrações ou inteligência artificial. Além disso, considere risco operacional e satisfação do cliente no critério de priorização. Processos que reduzem falhas críticas, multas ou retrabalho sobem na fila.
Tecnologias que habilitam: RPA, APIs e IA
Em linhas gerais, as camadas se complementam. RPA executa tarefas repetitivas baseadas em regras. APIs integram sistemas, orquestram dados e reduzem digitação. IA apoia decisões probabilísticas, como classificação de chamados e previsão de demanda. Em conformidade com requisitos de confiabilidade, inclua observabilidade desde o início: logs, alertas, SLOs e painéis de disponibilidade. Na visão de Braulio Henrique Dias Viana, a arquitetura deve favorecer reuso e evolução contínua, evitando dependências de difícil manutenção. Mantenha um catálogo vivo de automações com status, responsável e métricas, facilitando auditoria e governança.
Governança: padrões leves e segurança desde o início
De acordo com a governança moderna, estabeleça padrões mínimos de qualidade, segurança e documentação, sem engessar a inovação. Defina critérios de aprovação claros, segregação de funções, gestão de acessos e trilhas de auditoria. Como elucida Braulio Henrique Dias Viana, ritos curtos de priorização e revisões quinzenais mantêm foco em outcomes, não em entregáveis técnicos. Campeões por área aceleram adoção e reduzem a dependência do time de TI. Além disso, pactue marcos de decisão go ou no-go para encerrar iniciativas sem tração e realocar recursos rapidamente.
Métricas que importam: Provar valor no P&L
Conforme boas práticas de medição, defina indicadores antes de implantar: tempo de ciclo, taxa de erro, custo por transação, produtividade por FTE e satisfação do cliente. Em harmonia com o financeiro, traduza ganhos em P&L, estabeleça metas de payback e monitore o efeito nas margens. Como regra, cada automação precisa de uma tese de valor explícita e prazo para comprovação. No entendimento de líderes de operações, como pontua Braulio Henrique Dias Viana, se o piloto não atingir o limite de ganho em prazo definido, a iniciativa é encerrada ou redesenhada, preservando disciplina e capital.
Automação como efeito colateral de bons sistemas
Automação de valor é consequência de processos simples, métricas relevantes e rituais que garantem execução. Quando a estratégia está clara e o trabalho é redesenhado com método, a tecnologia potencializa resultados em vez de mascarar problemas. O caminho seguro é começar pequeno, medir cedo e escalar somente o que prova impacto real no cliente e no caixa.
Autor: Leonid Stepanov
